RCO
05-25-2016, 02:35 AM
Da Península Ibérica para a Europa. Genética desvenda revolução cultural
Projeto coordenado pela Universidade do Minho vai fazer análise genética das populações em Portugal, Espanha e Reino Unido, e também de ossadas antigas. Vai permitir perceber as migrações de há cinco mil anos. O cenário é o da região de Lisboa, e o tempo, o de há quase cinco mil anos. Foi a partir daqui, desta zona fértil da Península Ibérica, que então floresceu e se difundiu pela Europa Ocidental uma revolução social e cultural que tem nos recipientes cerâmicos campaniformes - de formato bojudo na base, mais abertos no topo - o seu ícone. Mas há muito que não se sabe sobre esse "movimento" campaniforme. Por exemplo, não é 100% garantido, mas tudo indica que foi na zona de Lisboa e na Estremadura que ele se iniciou, mas porquê? E como alastrou à Europa Ocidental? Através de grandes deslocações migratórias ou, pelo contrário, à boleia de pequenos fluxos, por dentro das redes familiares? As respostas, ou parte delas pelo menos, poderão chegar em breve com a ajuda da genética e de um projeto de investigação liderado pela Universidade do Minho.
http://www.dn.pt/sociedade/interior/da-peninsula-iberica-para-a-europa-genetica-desvenda-revolucao-cultural-5187967.html
Projeto coordenado pela Universidade do Minho vai fazer análise genética das populações em Portugal, Espanha e Reino Unido, e também de ossadas antigas. Vai permitir perceber as migrações de há cinco mil anos. O cenário é o da região de Lisboa, e o tempo, o de há quase cinco mil anos. Foi a partir daqui, desta zona fértil da Península Ibérica, que então floresceu e se difundiu pela Europa Ocidental uma revolução social e cultural que tem nos recipientes cerâmicos campaniformes - de formato bojudo na base, mais abertos no topo - o seu ícone. Mas há muito que não se sabe sobre esse "movimento" campaniforme. Por exemplo, não é 100% garantido, mas tudo indica que foi na zona de Lisboa e na Estremadura que ele se iniciou, mas porquê? E como alastrou à Europa Ocidental? Através de grandes deslocações migratórias ou, pelo contrário, à boleia de pequenos fluxos, por dentro das redes familiares? As respostas, ou parte delas pelo menos, poderão chegar em breve com a ajuda da genética e de um projeto de investigação liderado pela Universidade do Minho.
http://www.dn.pt/sociedade/interior/da-peninsula-iberica-para-a-europa-genetica-desvenda-revolucao-cultural-5187967.html